quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quem vive de passado é museu

Já ouvi várias vezes essa frasezinha ae...
E hoje ela me veio a cabeça em meio a um monte de pensamentos aleatórios (ou que eu achava que eram aleatórios), mas na verdade, acho que ela veio à tona para chamar minha atenção de que os pensamentos não eram lá tão aleatórios assim...
O que a gente faz quando fica pensando no passado mais do que deveria?
E se as pessoas de antes eram melhores, mais legais, mais interessantes do que as pessoas do hoje, do dia-a-dia? (sem generalizar, claro). E por pessoas de antes eu quero dizer as mesmas pessoas de agora, mas no pretérito perfeito.
E se os lugares, cheiros e sabores de agora já não são mais tão coloridos, agradáveis e apetitosos?
Eu que perdi o paladar? Minha retina que acinzentou?
As novidades e surpresas não são nem mais tão novas, nem mais tão surpreendentes.
Não consigo decidir se fui que passei a ver tudo de um jeito diferente, se mudei meus referenciais, meus parâmetros... Ou se tudo entristeceu gradativamente sem que eu percebesse e de repente catapoft caí num lugar estranho em que conheço tudo e todos, mas não reconheço.
Tá tudo muito estranho.
Vou me procurar e já volto.

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