quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quem vive de passado é museu

Já ouvi várias vezes essa frasezinha ae...
E hoje ela me veio a cabeça em meio a um monte de pensamentos aleatórios (ou que eu achava que eram aleatórios), mas na verdade, acho que ela veio à tona para chamar minha atenção de que os pensamentos não eram lá tão aleatórios assim...
O que a gente faz quando fica pensando no passado mais do que deveria?
E se as pessoas de antes eram melhores, mais legais, mais interessantes do que as pessoas do hoje, do dia-a-dia? (sem generalizar, claro). E por pessoas de antes eu quero dizer as mesmas pessoas de agora, mas no pretérito perfeito.
E se os lugares, cheiros e sabores de agora já não são mais tão coloridos, agradáveis e apetitosos?
Eu que perdi o paladar? Minha retina que acinzentou?
As novidades e surpresas não são nem mais tão novas, nem mais tão surpreendentes.
Não consigo decidir se fui que passei a ver tudo de um jeito diferente, se mudei meus referenciais, meus parâmetros... Ou se tudo entristeceu gradativamente sem que eu percebesse e de repente catapoft caí num lugar estranho em que conheço tudo e todos, mas não reconheço.
Tá tudo muito estranho.
Vou me procurar e já volto.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

De volta

Estava eu aqui pensando se devia ou não continuar postando aqui na bagaça virtual mesmo depois da aventura australiana ter acabado...
Decidi continuar, pra ter um registro da minha vida e das coisas que passam pela minha cabeça.
Bom, contarei como está minha vida no momento...
Voltei pro Brasil no dia 17 de novembro de 2011, depois de muitos perrengues e contratempos em terras indonésias.
Fiquei super família no começo, por causa de uns probleminhas que apareceram e talz...
Tô me acostumando de novo com a vida vinhedense...ou melhor, valinhense, sim, moro em Valinhos agora.
Já revi vários amigos, mas ainda faltam outros muitos... As vezes sinto que não deixei a cidade nem por um minuto, às vezes parece que não votei pro lugar de onde saí. Estranho.
Tenho saudade de muitas coisas que ficaram pra trás...principalmente amigos que faziam parte da minha vida praticamente todos os dias... O pensamento vem sem que eu perceba, mas acho que fazer com que fique guardado no lugar certo, para que só venha à tona como boas lembranças, é o exercícios mais difícil. Sempre escrevo pros mais próximos, contando como estão as coisas e perguntando o que está acontecendo de bom por lá, mas claro que não é a mesma coisa, né?
Agora o objetivo maior é encontrar o emprego que vai fazer com que minha vida profissional tenha um foco mais objetivo. Nunca achei que ficar sem trabalhar fosse tão chato. É como dizem por aí:Ficar sem fazer nada é legal, mas não ter o que fazer é um saco.
Agora vou voltar para minha procura incansável à vaga perfeita. Está aberta a temporada de caça ao trampo.